fios - Dia dos Namorados
Uma relação amorosa é um projeto que se vai
construindo, passo a passo, lado a lado. Grande desafio este, que não nos
permite distrações, enquanto corremos atrás de uma carreira profissional,
enquanto nos envolvemos na rotina dos dias ou mesmo enquanto tentamos alcançar
formas fáceis, mas voláteis, de realização e prazer imediato.
PARE, ESCUTE
e OLHE para que a noção do essencial
não deixe de estar presente, sob pena de o valor das coisas e dos
acontecimentos deixar para segundo plano o valor das PESSOAS e das relações amorosas.
Para sermos Namorados temos que estar
disponíveis para um “jogo” que se faz a dois. Temos que aprender a construir um
“NÓS” que saiba conviver com o “EU” e o “TU”.
Tudo isto em tempos, o das
sociedades modernas, em que há uma emergência do “EU”, que se traduz na preservação crescente dos direitos
individuais.
Diz o povo que “viver não custa,
o que custa é saber viver”. A construção de uma relação amorosa lembra-nos
a metáfora da “Bola”. “A Bola atrás da qual se corre enquanto ela se move.
Quando para, ou quando simplesmente abranda o seu movimento, vamos ter que lhe
dar um pequeno empurrão (para a mantermos em movimento) ”.
Uma relação amorosa carece de ser
protegida e acarinhada. Só quem faz parte dela o pode fazer.
O Dia dos Namorados, talvez tenha a
importância de “lembrete” para que os namorados se mantenham atentos ao “NÓS”.
Todos sabemos destas questões, o que
favorece que o verdadeiramente importante – as questões da relação amorosa – se
tornem banais, tão banais quanto comerciais.
O “SEGREDO”, disse-nos o “Principezinho”, é não nos esquecermos que o
essencial é invisível aos olhos e, em matéria de Namorados, não está à venda. É
mesmo tarefa de cada casal.
Bons e muitos dias de S. Valentim.
Por:
Belisa Casimiro, Assistente Social
Elisa Veiga, Psicóloga